No entanto, alguns impasses persistem antes do anúncio oficial. Flávio Dino solicitou a permanência do secretário executivo Ricardo Cappelli, uma demanda que ainda está em aberto. Cappelli desempenhou um papel crucial como interventor na Segurança Pública do Distrito Federal após os eventos de 8 de Janeiro. Sua permanência é objeto de debate, especialmente entre membros do PSB, partido ao qual é filiado.

 O PSB expressou o desejo de manter Cappelli, assim como outros nomes relevantes do partido no Ministério da Justiça. Carlos Siqueira, presidente do PSB, destacou a importância da continuidade do trabalho da equipe para preservar o progresso alcançado. Essa solicitação reflete a preocupação de partidos políticos em manter a coesão e a eficácia da gestão ministerial.

Enquanto aguardamos o desfecho dessas negociações, o jurista Manoel Carlos de Almeida Neto emerge como um forte candidato para assumir o cargo de secretário executivo do Ministério da Justiça. Sua experiência como ex-secretário-geral do Supremo e do Tribunal Superior Eleitoral o coloca em destaque. Vale lembrar que Lula havia indicado Flávio Dino para uma vaga no STF, desconsiderando a sugestão de Lewandowski de indicar Almeida Neto.

O cenário político está em movimento, e as decisões futuras moldarão não apenas o Ministério da Justiça, mas também influenciarão a dinâmica política do país. A continuidade de estratégias, aliada a novos nomes, traz expectativas e desafios que serão acompanhados de perto pela população e pelos observadores políticos.