No segundo episódio, o documentário aborda o caso do empresário Jorginho Cardoso de Azevedo, condenado a 17 anos de prisão por associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado. Surpreendentemente, o vídeo argumenta que não há evidências de seu envolvimento na depredação de prédios públicos, levantando questionamentos sobre a justiça por trás de sua condenação.

 O terceiro episódio apresenta a história de Jorge Luiz dos Santos, pai de cinco filhos, avô e bisavô, mantido na Papuda sem qualquer condenação. Alega-se que o uso comum do nome teria levado à sua detenção, apesar do parecer da Procuradoria-Geral da República pela sua soltura. Uma reviravolta no enredo ocorre quando se descobre que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), justificou a manutenção da prisão com base em antecedentes criminais de outro preso com o mesmo nome.

O quarto episódio, lançado recentemente, foca no caso de Thiago de Assis Mathar, produtor rural condenado a 14 anos de prisão por confessar sua presença na manifestação de 8 de janeiro. A denúncia alega que ele estava armado, enquanto familiares afirmam que ele estava apenas com a bandeira do Brasil. Este último episódio reforça a temática de possíveis injustiças no tratamento dos manifestantes.

Com mais de 16,4 milhões de visualizações até o momento, a série tem conquistado grande repercussão nas redes sociais, principalmente no Instagram, mas também no YouTube e Facebook. O sucesso da produção indica um interesse significativo do público em obter diferentes perspectivas sobre os eventos controversos de janeiro de 2023, lançando luz sobre a complexidade e as possíveis nuances por trás das prisões ocorridas naquela data.