"Enquanto nós aqui em São Paulo trabalhamos para aliviar a carga tributária, lá fora vemos medidas que só aumentam os impostos", disparou o prefeito, ecoando um dos principais pontos de tensão entre os diferentes níveis de governo.
Em relação aos comentários de Pablo Marçal (PRTB) sobre a possibilidade de troca de vice até as eleições, Nunes não poupou sarcasmo: "Acho que ele está melhor como coach do que como vidente", alfinetou o prefeito, referindo-se à previsão feita pelo influenciador digital.
Ao abordar a cessão do Campo de Marte à Aeronáutica em troca da extinção de uma dívida de R$ 25 bilhões da Prefeitura com a União, Nunes mencionou um acordo direto com Jair Bolsonaro, ressaltando que o ex-presidente não exigiu contrapartidas além do benefício direto para os cidadãos necessitados.
Por fim, o clima de tensão na convenção do PL reflete a polarização intensa que define a corrida eleitoral em São Paulo. Enquanto Ricardo Nunes reforça seu compromisso com uma gestão de continuidade, apoiado por uma aliança partidária significativa, seus adversários, como Guilherme Boulos, prometem uma plataforma de mudança radical na política urbana da cidade.
Guilherme Boulos, por sua vez, ainda não se manifestou diretamente sobre os comentários feitos por Nunes durante a convenção do PL. A expectativa é que o embate entre os dois candidatos se intensifique à medida que a campanha eleitoral avança, prometendo uma disputa acirrada pelo comando da maior cidade do Brasil.