Os personagens de Xuxa, copiados da versão de Soltz, faturaram uma fortuna. Isso porque o negócio se expandiu para linha cosmética, revistinha em quadrinhos e até pelúcias. Revoltado com a postura da apresentadora, o empresário mineiro procurou a Justiça em 2004.
Analisando o processo com cautela, a juíza do caso afirmou na sentença que houve falta de ética da empresa de Xuxa e que o perito que fez o cálculo do valor devido pela apresentadora ao autor é "profissional idôneo, que nunca teve sua reputação questionada".
- A parte ré utiliza-se de manobras pouco éticas, levantando suspeição do perito, que é profissional idôneo, trabalhando para este Juízo e outros deste E. Tribunal, sem nunca ter tido sua reputação profissional questionada - asseverou, reafirmando que o valor determinado deverá ser pago ou então a apresentadora terá os bens penhorados.
O perito responsável pela fixação do valor apurou o montante de R$ 65.201.656,18. A indenização reflete 19 anos de espera, as custas do processo e o lucro e as licenças obtidas com a estória 'copiada'.