todos pudessem responder em liberdade, com restrições, como o uso de tornozeleira eletrônica, vedação de diálogo com outros réus e garantia de acesso a redes sociais, por exemplo. No entanto, nas decisões de 16 de março, Moraes afirma que os manifestantes não podem ser libertadores, porque usaram as redes para divulgar ou enaltecer as manifestações das quais participaram em Brasília.
A DPU afirma que Moraes tem extensões idênticas em todas as decisões, fazendo exigências genéricas, o que é vedado pela legislação. Cada conduta e situação de cada réu devem ser individualizadas, e ele tem sido alvo de críticas.
Com negativa de Moraes ao pedido da PGR, a DPU entrou com recurso (agravo), que ainda precisa ser colocada em pauta para julgamento, e impetrou o habeas corpus em favor dos manifestantes. A Defensoria ainda argumenta que a manutenção das prisões é ilegal e que os acusados não oferecem risco à ordem pública, já que se apresentaram à polícia espontaneamente.
A situação dos manifestantes tem gerado polêmica, especialmente em relação ao de manifestação e à liberdade de expressão direito. A Defensoria Pública da União está lutando para garantir a liberdade dos acusados, enquanto o ministro Alexandre de Moraes defende que eles representam ameaça à ordem pública e devem permanecer presos. O caso continua em andamento e ainda não há previsão de julgamento.