Segundo a publicação do jornal, isso reformou o fato de Bolsonaro sempre desconfiar de tudo e de todos ao seu redor, acreditando apenas na lealdade de seus próprios filhos.
A entrevista de Carla Zambelli publicada também pela Folha, ajuda a endossar a desconfiança do ex-presidente pois ela defendeu que são necessárias 4 ou 5 alternativas a Bolsonaro em 2026, além de declarar que esse não é o momento de “bater no STF”.
“Eu tinha o papel de defender Bolsonaro e o governo, qualquer um que os atacasse tinha que virar um alvo meu. Nesta legislatura, Bolsonaro não é mais presidente, então nosso alvo tem que ser Lula, seus feitos e desfeitos”, afirmou Zambelli durante a entrevista.
Ela também admitiu que partiu dela a iniciativa de procurar Moraes.
“Liguei [para Alexandre de Moraes] e mandei um e-mail. Alguns dias depois, minha rede foi devolvida, pode ter sido um gesto. Estou à disposição dele para conversar. Porque ele vai ser um alvo do PT daqui a pouco. O PT não vai se contentar em indicar somente os dois ministros que vão se aposentar”, afirmou ela na entrevista.