Organizações de direitos humanos e observadores independentes têm denunciado uma série de irregularidades e abusos de direitos humanos no país sul-americano, alimentando um ambiente de desconfiança em relação à legitimidade das eleições. A comunidade internacional, incluindo governos de diversos países e organizações multilaterais, tem pedido garantias de um processo eleitoral livre e justo na Venezuela, algo que Maduro tem insistido em afirmar existir, apesar das críticas.
A não participação de observadores brasileiros nas eleições venezuelanas também destaca a complexidade das relações entre os dois países, que já enfrentaram tensões políticas significativas nos últimos anos. Enquanto o Brasil busca afirmar sua posição como defensor dos direitos democráticos na América Latina, a Venezuela continua a enfrentar um isolamento diplomático crescente devido às suas políticas internas e à deterioração das condições econômicas e sociais.
No entanto, apesar da decisão do TSE, especialistas em relações internacionais argumentam que a ausência de observadores brasileiros pode ter um impacto limitado na legitimidade percebida das eleições venezuelanas, uma vez que outros países e organizações ainda poderão enviar suas próprias missões de observação. A credibilidade do processo eleitoral venezuelano continua sendo uma questão de debate acalorado tanto dentro do país quanto internacionalmente.
À medida que o dia da eleição se aproxima, a atenção da comunidade internacional permanece focada na Venezuela, um país cujas decisões políticas têm repercussões significativas em toda a região. Enquanto isso, o TSE brasileiro continua a afirmar seu compromisso com a transparência e a segurança de seu próprio sistema eleitoral, rejeitando veementemente as alegações de Maduro como infundadas e prejudiciais à imagem do Brasil no cenário global.