O ministro da Defesa, General Braga Netto se manifestou publicamente "desmentindo" uma reportagem publicada no jornal O Estado de São Paulo, nesta quinta-feira (22), que afirma que ele teria encaminhado um recado dos chefes das Forças Armadas ao presidente da câmara, deputado federal Arthur Lira, que não admitiriam a realização das eleições de 2022, sem a garantia do voto impresso auditável.
“Hoje, foi publicada uma reportagem na imprensa, que atribui a mim mensagens tentando criar uma narrativa sobre ameaças feitas por interlocutores a presidente de outro poder. O ministro da Defesa não se comunica com os presidentes dos poderes por meio de interlocutores. Trata-se de mais uma desinformação que gera instabilidade entre os poderes da República e um momento que exige a união nacional. O Ministério da Defesa reitera que as Forças Armadas atuam e sempre atuarão dentro dos limites previstos na Constituição”.
“A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira são instituições nacionais, regulares e permanentes, comprometidas com a sociedade, com a estabilidade institucional do país e com a manutenção da democracia e da liberdade do povo brasileiro”.
“Acredito que todo o cidadão deseja maior transparência e legitimidade no processo de escolha de seus representantes no Executivo e no Legislativo em todas as instâncias. A discussão sobre o voto eletrônico auditável, por meio de comprovante impresso, é legítima, defendida pelo governo federal e está sendo analisada pelo parlamento brasileiro a quem compete decidir sobre o tema”, disse o ministro, em evento oficial do governo federal, na manhã desta quinta.
O Estadão, entretanto, logo após a fala de Braga Netto, manteve as informações.
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