Aos invejosos e vingativos, só resta vibrar com a derrota alheia

 




Estamos vivendo a era do schadenfreude: aos invejosos e vingativos, só resta vibrar com a derrota alheia.


Nesta terça-feira (10), assistimos a mais um episódio da série: “vamos tomar o poder”.



 

A PEC do voto impresso auditável, foi reprovada na Câmara dos Deputados, fato esse, já esperado e comemorado pela oposição.


Depois de muitas chacotas, depreciação, piadas e tentativa de criminalizar o pedido do povo, as mídias sociais revelaram uma explosão de comentários eufóricos, comemorando a “derrota de Bolsonaro”, e não da PEC.


As manifestações de satisfação e alegria histérica com a não aprovação do voto impresso auditável é de tamanha amplitude, que me lembrei imediatamente de uma palavra, que pode caracterizar a doença do momento: Schadenfreude.


A palavra, sem equivalente em português, emprestada da língua alemã, pode ser traduzida como “sentir alegria ou satisfação com o dano alheio” (schaden: dano, prejuízo; freude: alegria, prazer). O Schadenfreude acontece em duas esferas: a privada e a pública.


“A schadenfreude pública — que se expressa abertamente mostrando escárnio, ironia ou sarcasmo perante a desventura sofrida por um terceiro.” Na língua portuguesa, o sentimento de satisfação pelo infortúnio de outro expressa-se na exclamação "bem-feito a ele ou ela" (schadenfreude pública). (Wikipédia).


Com a polarização política no Brasil, podemos observar uma explosão de schadenfreude, principalmente direcionado à figura do Bolsonaro, que dia sim e outro também, provoca “alegria” sádica nos opositores diante das ameaças de danos físico, moral ou político. Eles se deliciaram com a derrota de ontem.


Filósofos e historiadores já disseram que sentir prazer na desgraça do outro é um sentimento perverso, sádico, uma falha moral.


É verdade que nós, seres humanos, sempre tivemos atração pelas tragédias, desde os tempos dos duelos dos gladiadores e dos enforcamentos públicos, que atraiam multidões. E continuamos a nos digladiar nesses tempos modernos, tanto na esfera privada quanto pública.


Na origem do sentimento de alegria pelo dano do outro está a INVEJA.


Schadenfreude é também chamado de “o prazer perverso”, quando a pessoa sente ou confessa alegria quando alguém, que está numa posição melhor que ele, “se ferra na vida”. Ou, no caso em questão, pensam que o presidente Bolsonaro “se ferrou”.



Uma raça vil de homens que se apoderam de cargos políticos, e se expandem com a desenvoltura das cobras criadas, envoltos em seus espíritos mesquinhos, medíocres e invejosos.


O que despertou a fúria dos “donos do Brasil” foi a manifestação de 1º de agosto, que mostrou uma realidade muito diferente das falsas pesquisas, que insistem em apontar o presidente Bolsonaro como decadente, quando na realidade, eles se depararam com um homem amado e apreciado por seus apoiadores, e aí, não tiveram alternativa, a não a ser o instinto de rebaixá-lo ao nível deles.


Uma tática de rebaixar o objeto de comparação para afirmar a sua superioridade. Todas as acusações ao presidente são, a rigor, confissões projetivas, ou seja: “acuse-o do que você é”.


E assim se configura a inveja diabólica, que inadvertidamente, põe fogo na nação, mergulhando a todos nas chamas das injustiças, e aos falsos vencedores, na alegria vã, que por vã, não pode durar.


“Não existe tal coisa como um infortúnio tão mau que as pessoas hábeis não saibam dele tirar proveito, como também não existe uma felicidade tal que os mais volúveis não transformem em prejuízo próprio. François De La Rochefoucauld“

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