Lula e o PT torciam para que o novo presidente do Chile, Gabriel Boric – uma espécie de "Casagrande chileno" – para que ele não fizesse nenhuma grande burrada até outubro desse ano, para que isso não refletisse negativamente na campanha do Lula.
Mas, não deu tempo....
Segundo informações que surgiram nessa semana, o Chile, sob o comando do esquerdista Boric, decidiu acabar com as Forças Armadas. Os signatários da Convenção Constitucional do Chile (uma espécie de Constituinte) apresentaram na última terça-feira, 1º, uma proposta que visa a abolir as Forças Militares Armadas (FFAA) do país.
Em seu lugar, serão instauradas as Forças Paz e Policiais, subordinadas ao Poder Executivo.
Boric dará as cartas no Alto Comando do Exército, visto que também ocupará o cargo de Chefe do Estado-Maior.
“As Forças Armadas devem se incorporar ao processo de mudanças sociais e políticas, de maneira a permitir que a instituição seja de fato dependente do poder democrático civil”, diz o abilolado documento.
LUVA DE PELICA, BOLSONARO ENVIARÁ UM GENERAL PARA REPRESENTA-LO
Essa decisão é retrógrada, autoritária e muito perigosa. Porém, coerente com o histórico dos governos socialistas. Por que a simples presença do militar de suas noções de conduta, respeito à constituição e elevado padrão de honradez e força posta à serviço do bem; constrange e ameaça os esquerdistas. Como ressalta o escritor conservador, Plínio Correa de Oliveira:
"A existência de valores que são mais que a vida e pelo quais se deve morrer – é o exato posto da mentalidade socialista, toda feita de horror ao risco e à dor, de adoração a segurança e do supremo apego a vida terrena."
Claro que o presidente da maior nação sul-americana, Jair Messias Bolsonaro, não ia deixar passar uma ofensa dessas à democracia em branco e destacou para representa-lo na posse um general, democraticamente eleito vice-presidente Hamilton Mourão.