Depois de insistir em temas como a necessidade de regulação da mídia e, mais recentemente, apoiar uma fala sobre ‘não respeitar propriedade e título de propriedade registrado em cartório’, o ex-presidiário Lula deu mais um sinal claríssimo de que pretende imitar o ex-presidente venezuelano Hugo Chavez ou o atual, Nicolás Maduro, caso vença as eleições e se torne o presidente do Brasil, a partir de janeiro de 2023.
E a ‘bola da vez’ é a classe média, que, segundo Lula ostenta um ‘padrão de vida acima do necessário’, segundo discurso a um grupo de correligionários petistas, na última terça-feira (5):
“Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de vida em que nenhum lugar no mundo a classe média ostenta. Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de vida que não tem na Europa, que não tem em muito lugar. As pessoas são mais humildes. Aqui, na América Latina, a chamada classe média ostenta muito um padrão de vida acima do necessário”.
“É uma pena que a gente não nasce e a gente não tem uma aula sobre o que é necessário pra gente sobreviver”.
“Eu quero uma casa. Eu quero casar. Eu quero ter um carro. Eu quero ter uma televisão. Não precisa ter uma em cada sala. Uma televisão já tá boa. Eu quero um computador. Eu quero um celular. Na medida que você não impõe limite, você faz com que as pessoas comprem um barco de 400 milhões de dólares e compre um outro barco para pousar o seu helicóptero, sabe? O que faz uma pessoa com um barco de US$ 400 milhões?"
A afirmação de Lula segue a linha do socialismo ‘Robin Hood’, que ao invés de garantir os direitos já conquistados pelos prósperos e proporcionar o mesmo caminho aos humildes, foca em ‘tirar dos ricos para dar aos pobres’. E isso, todos já sabem onde vai dar, com exemplos nas extintas União Soviética e Alemanha Oriental, em Cuba, na Venezuela e em outras nações que se aventuraram ou ainda insistem neste tipo de política sócio-econômica.