Jornalistas sentem o peso da crise que eles mesmos impulsionaram e Bolsonaro dá lição


Um tuíte de uma repórter do jornal O Globo pegou a todos de surpresa:

"Nos últimos dois anos, jornalistas entregaram informações de qualidade apesar de consecutivas perdas salariais. Esse ano, os #jornalistasvãoparar por reajuste e dignidade", ameaçou o cidadão.

O presidente Jair Bolsonaro, sempre atento e afiado, apresentou a conta de mais de um ano de quarentenas e lockdowns amplamente apoiados pela velha mídia.

Um exagero feito por tiranetes que, durante esse período, mandaram prender pessoas por não usar máscaras, invadiram e fecharam eventos em propriedades privadas, arrastaram senhoras pelas ruas porque estavam fazendo caminhadas, fecharam milhares de empresas e, pior, em muitos estados se desviou dinheiro como nunca – sempre com o silêncio complacente daqueles que deviam fiscalizar.

Sim, me refiro à minha classe, os jornalistas.

A imensa maioria dos jornalistas fecharam os olhos diante de casos tão visíveis de corrupção, como o do Consórcio Nordeste, que parecia deboche. Houve prefeito de capital que comprou respiradores em uma adega de vinho.

Nem quando jornalistas começaram a ser presos e perseguidos, e pelo menos um foi torturado a ponto de sair do presídio preso a uma cadeira de rodas – Folha, Rede Globo, Estadão, Zero Hora? Nada, nem um pio.

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