Virou moda, na "terra da lacração" – a Globo – os apresentadores esculacharem subalternos e colegas ao vivo.
Dias atrás Andreia Sadi, humilhou o correspondente da Globo em Nova York, Guga Chacra.
Dois anos atrás ao ver um repórter entrevistar numa estação de metrô, um esportista negro, chamado Leonel, com o aparato de atleta do Clube Pinheiros (um dos mais seletos de S. Paulo), o apresentador se adiantou e soltou essa pérola :
"Scheuer (o repórter), pergunta se o Leonel vai pegar bolinha de tênis lá no Pinheiros?"
Ao que o atleta Leonel respondeu secamente:
"Não. Sou atleta de polo aquático do Pinheiros!"
Mas isso não serviu de lição.
Esta semana, Rodrigo Bocardi não se agradou de uma reportagem exibida na edição do Bom Dia São Paulo, da Globo, e não fez questão de esconder do público. O âncora criticou desde à pauta a aspectos técnicos da transmissão.
Em um link ao vivo direto de Botucatu, interior paulista, o repórter Adriano Baracho, da TV Tem, afiliada da Globo, mostrava técnicas de construção para manter a casa aquecida durante o inverno e economizar energia elétrica.
No entanto, Baracho exercia uma dupla função, além de conduzir a reportagem, ele também filmava. Bocardi acabou ficando irritado com a dificuldade do "vídeo-repórter" na transmissão e aproveitou a queda do link para tecer suas críticas. O âncora chamou a transmissão de ruim e precária.