Em 2019, o senador Plínio Valerio (PSDB-AM) conseguiu mais de 30 assinaturas para instalar a CPI das ONGs da Amazônia, mas até hoje a comissão não saiu do papel. Pelo contrário, a oposição está trabalhando para que outras CPIs, como a da MEC, passem na frente da comissão que pode desvendar os crimes cometidos por algumas ONGs na região amazônica, como revela o senador Plínio Valerio, em entrevista exclusiva à TV JCO:
"Eu já disse ao Rodrigo (Pacheco, presidente do Senado) que não é mais possível tolerar atropelos. A CPI das ONGs está pronta desde 2019, já foi lida em Plenário, faltando apenas o presidente do Senado – Davi Alcolumbre não fez, e Pacheco também não – oficiar aos líderes de bancada para que eles possam nomear os membros. Feito isso, a comissão é instalada. Estamos cobrando isso", ressaltou o senador.
85% do dinheiro arrecadado é gasto pelos diretores da ONGs, não vai para o povo
De acordo com o senador Plínio Valerio, as denúncias de irregularidades são inúmeras. Existem, por exemplo, ONGs que contrabandeiam minérios do Brasil, além de outras graves irregularidades:
“O Tribunal de Contas da União (TCU) está auditando convênios com ONGs e já apurou que 85% do dinheiro arrecadado por essas instituições é gasto entre a direção das ONGs”, alertou.
Diferente das denúncias envolvendo o MEC, que já estão sendo alvo de investigação, as ONGs da Amazônia não estão sendo investigadas, logo, a CPI das ONGs é muito mais urgente. No entanto, não é interessante para o senador Randolfe Rodrigues, coordenador da campanha do Lula, levar adiante essa comissão, muito menos para a turma da esquerda, que tem relações umbilicais e obscuras com as ONGs que atuam no coração da floresta mais importante do mundo...
Confira: