Encurralado, TSE finalmente responde ao ofício do General Paulo Sérgio e tensão aumenta


Após o Ministério da Defesa reforçar, em ofício, os pedidos e sugestões das Forças Armadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Corte emitiu uma resposta.

Em nota, o TSE disse que analisará o conteúdo e que preza por um diálogo institucional pelos “valores republicanos e a legalidade constitucional”.

"A Justiça Eleitoral está preparada para conduzir as eleições de 2022 com paz e segurança", diz o documento.

O TSE afirma que as urnas eletrônicas possuem certificação de segurança e que o novo modelo, de 2020, é “mais seguro que os anteriores”.

O Tribunal também disse que a Comissão de Transparência Eleitoral mantém reuniões periódicas e que vai garantir “eleições limpas, justas e seguras, em que o desejo da população, expresso por meio do voto, seja respeitado e cumprido dentro do Estado Democrático de Direito”.

Ao que tudo indica, o movimento é parte de uma disputa entre Forças Armadas e a Corte, que trocaram acusações e defesas sobre a lisura do processo eleitoral nos últimos meses.

Os militares fizeram 88 perguntas em cinco ofícios sobre supostos riscos e fragilidades que, na visão deles, poderiam expor a vulnerabilidade do processo eleitoral. Os militares chegaram a propor uma contagem paralela de votos.

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