O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), em plenário da Câmara, esta semana, afirmou que não é coincidência que, dias após a imprensa ter noticiado que os governos do PT deixaram rombo bilionário também nos fundos de pensão dos aposentados da Caixa Econômica Federal (CEF), a mídia tenha voltado suas atenções para um suposto assédio sexual do ex-presidente da instituição financeira, Pedro Guimarães.
- Parece coincidência mas não é - garantiu o parlamentar.
- No Governo Bolsonaro, não se tapa o sol com a peneira. (Acusado) é afastado em Governo sério - iniciou, acrescentando que o possível assédio de Guimarães a colaboradoras do banco foi denunciado em dezembro de 2021. Mas, só agora foi de conhecimento público porque, de acordo com o deputado, ocorreu na mesma semana em que o Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Caixa que cobrisse R$ 5 bilhões em contribuições de aposentados para pagar o rombo deixado pelo Partido dos Trabalhadores, o PT de Lula.
- O MPF descobriu um rombo, um desvio de fundos de pensão, entre 2008 e 2016, que somam mais de R$ 18 bilhões.
- Um escândalo do roubo do PT nos fundos de pensão da Caixa que vem à tona e, no momento em que vem à tona, para abafar o roubo da quadrilha, eles lançam o 'escândalo de Pedro Guimarães", criando uma 'cortina de fumaça' para tentar abafar o escândalo da quadrilha do PT - revelou.
O Ministério Público acredita que os fundos de pensão, que representam uma grande caixa-preta, financiaram projeto de poder do PT. Isso porque esses recursos têm pouca transparência, regulação confusa e apenas profissionais habilidosos podem decifrar seus enigmas. Por outro lado, são cifras bilionárias, cujo lastro é difícil de se pegar. Porém, quando retiradas as quantias, acabam prejudicando a aposentadoria de milhões de brasileiros, que depositaram durante toda a vida parcelas para segurança e tranquilidade financeira na velhice.
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