Um vídeo de julho do ano passado, em que o jornalista e historiador gaúcho Eduardo Bueno fez uma afirmação gravíssima contra o presidente Jair Bolsonaro e seus familiares, voltou a viralizar nas redes sociais.
Bueno participava do podcast 'Realidade Aumentada' e comentava a notícia de um incêndio na Cinemateca Brasileira, ocorrida na mesma semana da entrevista, quando teve um ataque de fúria ao vivo:
"Esse governo desgraçado desse filho da puta, dessas pessoas que votaram nesse cara, que tem que ser linchadas. Porque tem que partir pra guerra, partir pro confronto... Tem que queimar o Palácio do Planalto… tem que por fogo nele, pode gravar, pode divulgar, fogo nele, nos filhos dele."
Bueno (também conhecido como Peninha) é um esquerdopata declarado e apoiador do ex-condenado do PT, que se tornou conhecido por suas obras com viés ‘extra-oficial’ sobre a história do Brasil e a participação em um programa esportivo da Sportv, nas noites de domingo.
Seus arroubos descontrolados não são uma novidade para ninguém, mas sua fala gravíssima voltou a repercutir justamente pelo fato de que ninguém, entre os que ‘prometeram punir’ quem proliferasse os chamados ‘discursos de ódio’, se manifestou até os dias atuais.
Imagine o leitor se essa afirmação com esse altíssimo teor pirotécnico e belicoso saísse da boca de uma figura de destaque entre os conservadores ou de um conhecido apoiador de Bolsonaro.
De qualquer forma, neste domingo (7), a deputada Carla Zambelli anunciou que irá acionar a Polícia Federal com relação a esse caso:
"Meu gabinete está acionando a Polícia Federal para pedir providência a respeito dos vídeos desse jornalista Eduardo Rômulo Bueno contra o Presidente, sua família, dizendo que teve vontade de atropelar idosas intervencionistas, dentre outros ‘flagrantes eternos’ em vídeo."
Assista: