Marina Silva, agora 'aliada', precisa ser lembrada sobre o que disse do ex-presidiário Lula em 2018 (veja o vídeo)


 Depois que Marina Silva anunciou apoio ao ex-presidiário Lula na campanha eleitoral - nesta segunda-feira (12), um vídeo em que ela diz o que ‘verdadeiramente’ pensa do PT e de seu velho/novo aliado voltou a circular nas redes

É uma entrevista ao programa Pânico da Jovem Pan, em abril de 2018, meses antes da campanha eleitoral, na qual disputaria o Palácio do Planalto.

Ela é questionada pelo jornalista e humorista Márvio Lúcio, o Carioca, que na época ainda estava na emissora:

"Eu queria, sinceramente, sua opinião sobre o Lula, se a senhora acha que ele um criminoso, se ele é um bandido. Porque você foi parar no PT por causa do Lula. Depois de todo esse tempo, você acha que o Lula é um criminoso?"

Marina responde:

"O presidente Lula, lamentavelmente, se desconectou de sua própria história e trajetória e ele está pagando pelos erros que cometeu", diz a ex-petista

Carioca volta a questionar se ele é criminoso, buscando uma resposta mais direta, e a política toma um pouco mais de coragem:

"A desobediência à lei é punida na forma de sua reclusão. Você tem razão, pois enquanto não cai o foro privilegiado a população pode fazer uma ajudinha para a Lava Jato. Nós já temos a Lava Jato e agora podemos fazer a ‘operação lava voto’", diz a ela, ainda disfarçando, porém pedindo que o povo não eleja corruptos.

A ex-senadora, ciente da audiência do programa e já sem condições de esconder o que pensa, então passa a discorrer sobre os crimes desvendados e enumera parte deles:

"As investigações feitas pela Polícia Federal (PF), pelo Ministério Público (MP), demonstraram um sistema gravíssimo de corrupção envolvendo os grandes partidos e seus satélites. Não dá pra achar que não existe crime quando alguém devolve 100 milhões de reais, 50 milhões dentro de um apartamento de um ex-ministro da Dilma e do Temer...

Alem do mais, nós tivemos um grave problema que não é só a Petrobras… tem os fundos de pensão, e Belo Monte, e o BNDES, e o Banco do Brasil, a Caixa Econômica (Federal)… a venda de medidas provisórias, completa Marina, afirmando que poderiam 'ficar ali um tempão' enumerando os crimes do período em que o PT comandou o país."

A acreana iniciou sua vida política no PT em 1985 (onde permaneceu até 2009), ocupando cargos eletivos no próprio estado (deputada estadual e vereadora) e no congresso nacional (senadora).

Mas foi como ministra do meio-ambiente de Lula, entre 2003 e 2008, que Marina Silva conheceu ‘o outro lado do partido’, entrando em disputas contra o governo do qual fazia parte, por discordar de diversos pontos, entre eles a gestão ambiental, em confrontos diretos não só com a presidência, mas principalmente com Dilma Rousseff, então ministra-chefe da Casa Civil.


Lula escolheu Dilma e deu um pontapé em Marina, que acabou migrando para outras legendas.


No pleito de 2010, tenta e não consegue a cadeira no Palácio do Planalto, pelo PV. Em 2013, funda o partido Rede Sustentabilidade. No ano seguinte, pelo PSB, sofre outra derrota na disputa à presidência. 


Em 2018, já pelo partido que fundou, disputaria a vice-presidência na chapa de Eduardo Campos (PSB), que morre meses antes das eleições em um acidente de avião, em São Paulo. A política deveria estar na mesma aeronave, mas cancelou após mudança de agenda. Elam então, assume a cabeça de chapa para o cargo principal, mas é derrotada pela terceira vez consecutiva.


Desde que deixou o PT, Marina sempre manteve, ainda que de forma comedida, a opinião de que a legenda havia se desvirtuado.


Essa entrevista de 2018, talvez, tenha sido a ocasião em que ela mais ‘se soltou’, evidenciando o que pensa de Lula e de todo o seu entorno, e revelando o grande mal que foi feito ao país enquanto o descondenado esteve no poder.

Agora, ela abandona as próprias convicções e sucumbe, assim, à corrupção que tanto disse combater e que a fez mudar de lado, o mesmo para o qual está voltando e que quer voltar à cena dos crimes.

Uma a uma, todas as máscaras dos esquerdopatas caíram - na política, na mídia, no judiciário - e é possível ver que não sobrou um mínimo de vergonha na cara!

Para derrubar Jair Bolsonaro e tentar impedi-lo de 'varrer a esquerda' do território brasileiro, eles são capazes de 'vender a própria alma'... e não resta dúvida de que já o fizeram.

Assista:

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