Moraes vai acumulando inimigos cada vez mais poderosos


Até pouco tínhamos a impressão que ninguém poderia deter o Ministro Alexandre de Moraes. Porém, perseguir jornalistas e youtubers é uma coisa; invadir casas e quebrar sigilo de bilionários é outra bem diferente e as ‘peças do mecanismo’ começam a se movimentar contra aquele que a pouco os globalistas aplaudiam.

Até o New York Times se pronunciou:

‘Eu prefiro um golpe do que a volta do PT’, disse Jose Koury, proprietário de shoppings, em 31 de julho (...). Um dono de uma rede de restaurantes respondeu com um GIF de aplauso (...) sem dúvida um comentário preocupante. Mas o que se seguiu foi ainda mais alarmante para a 4ª democracia do mundo. Agentes federais invadiram as casas dos oito empresários. As autoridades congelaram suas contas bancárias, quebraram seus sigilos bancário, telefônico e digital. Ainda notificaram as redes sociais para suspender suas contas.

A manchete do New York Times nessa matéria, publicada nesta segunda (26), é a seguinte: 

Para defender a democracia, será que a Suprema Corte Brasileira foi longe demais?

E não é só o jornal americano que pensa assim, um grupo formado por 131 delegados da Polícia Federal apresentou uma notícia-crime no Ministério Público Federal (MPF) contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e Fábio Alvarez Shor, delegado da Diretoria de Inteligência da PF. Eles afirmam que há indícios de abuso de autoridade na operação contra empresários alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), acusados de defender um golpe de Estado em um grupo de WhatsApp.

Inacreditavelmente a informação vem de colunistas do portal Metrópoles, Mirelle Pinheiro e Carlos Carone, até aqui tido com veículo ‘simpático’ ao Supremo.

A matéria sustenta que os argumentos utilizados pelo ministro para deflagrar a ação são “inacreditáveis”.

O texto da notícia-crime enfatiza que, para que haja atentado contra o Estado Democrático de Direito, deve se pressupor “violência ou grave ameaça, como prevê o artigo 359-M do Código Penal. Ora, inexistiu a violência! Quanto à grave ameaça, essa não saiu do campo da cogitação. Portanto, inexistente”.

O texto ainda pontua que há “nítido caráter político-partidário” e falta de imparcialidade nas decisões recentes do magistrado. Assim, é solicitado que a PGR “adote as providências cabíveis” e que a investigação contra os empresários seja anulada.

A atitude dos delegados é louvável, mas está longe de ser o único abuso do Supremo. De qualquer forma na segunda feira próxima, 3 de outubro, esse coro deve ganhar mais vozes.

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