A indignação de Jair Bolsonaro e de todos os brasileiros de bem, quando da ‘recepção’ organizada para Lula em uma favela do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, na semana passada, acaba de se materializar nos ataques contra Tarcísio de Freitas e sua comitiva, quando cumpria agenda de campanha no bairro de Paraisópolis, onde se localiza, também, uma das maiores favelas da América Latina.
Tanto no RJ, quanto em SP, 99,9% dos que vivem nestes locais são trabalhadores e trabalhadoras que acordam cedo e dormem tarde para ganhar a vida, progredir e dar educação aos seus filhos.
Mas também são áreas dominadas pelos chefões do crime organizado, que impõem suas regras e leis assassinas.
No debate deste domingo (16) na Band, Bolsonaro questionou como Lula conseguiu entrar em uma favela e passar horas lá dentro conversando com a população, pois é de conhecimento geral que isso jamais seria possível, sem a ‘devida autorização dos traficantes’.
O petista alegou que se tratava de mentira, tentando induzir o telespectador a acreditar que o presidente estaria afirmando que todos os moradores eram ‘criminosos’.
Mas as imagens que mostram as pessoas comuns e simples ao lado de Lula na favela carioca, também revelam os que tem histórico de relacionamento íntimo com os bandidos (incluindo condenados e investigados).
Eles cumprimentam, batem fotos e sorriem ao lado de Lula.
Hoje, Tarcísio foi em uma universidade localizada em Paraisópolis - relativamente distante da área dominada pelos traficantes, porém ao alcance de suas balas de fuzis e metralhadoras.
O resultado, todos sabem.
É a resposta do criminosos contra os que os combatem de maneira implacável.
Primeiro, Bolsonaro… esfaqueado, ameaçado e tendo que viver protegido por um batalhão de seguranças, ainda que, por diversas vezes, acabe abandonando o protocolo, correndo para os braços do povo.
Agora Tarcísio, que terá que enfrentar muito mais assim que assumir o comando do governo paulista.
Um exemplo desse ódio dos bandidos pode ser comprovado em um vídeo de 2019, divulgado em reportagem do Portal IG.
Nele, homens com fuzis ameaçam o presidente da República enquanto dançam e cantam em um baile funk, em uma favela do RJ.
Na letra, o ‘cantor’ de codinome ‘MC Poze’ xinga Bolsonaro e revela o ódio que sente por ele, acompanhado pelos demais. Ele cita ainda os nomes de facções criminosas fluminenses (TCP e ADA).
Esses são ‘os amigos’ do descondenado… para quem estendem o tapete vermelho.
Aos demais, o vermelho que planejam estender no chão é o do sangue dos inocentes!
Confira no vídeo: