A produtora independente Brasil Paralelo, responsável por uma série de documentários e filmes sobre história, política, economia, ideologia de gênero e outros temas polêmicos, denunciou, nesta segunda-feira (17), em suas redes sociais, que o Partido dos Trabalhadores, de Lula, está solicitando ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que feche a empresa de comunicação e censure por tempo indeterminado as redes sociais do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
A Brasil Paralelo disse que os advogados de Lula, entre eles, Cristiano Zanin, que o ministro do STF, Gilmar Mendes, chorou elogiando sua "brilhante atuação", alega que há, pelo menos, 46 perfis de veículos de comunicação, autoridades e políticos de direita que, segundo ele, fazem "uso indevido" da rede e, supostamente, estariam envolvidos em "abuso de poder político e econômico".
Sem comprovar a acusação, Zanin exige a remoção imediata das contas dos conservadores e pede abertura de investigação sobre eles. Além de quebra dos sigilos bancário e telefônico. Três sócios da Brasil Paralelo já foram notificados.
- Caso acatado pelo TSE, o pedido representaria o maior caso de censura da história do país, sendo também uma das maiores interferências eleitorais da história - alerta a Brasil Paralelo.