Parece que o minsitro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, nem chegou mesmo a ler a petição de 224 páginas encaminhada pelo Partido Liberal; para que a corte eleitoral analisasse as auditorias feitas nas urnas antigas.
O PL argumentou que, segundo os auditores, os equipamentos eletrônicos antigos são inauditáveis e que, por isso, de acordo com a legislação brasileira, o pleito deveria ser refeito; já que é impossível checar o resultado da disputa.
Para não ter que realizar as eleições novamente, a solução seria o TSE comandado por Moraes entregar o código-fonte. Mas, o maguistrado se nega. Nesta terça-feira (22), sem ler o relatório, o ministro deu uma "canetada" e determinou que o PL entregasse em 24 horas os dados do 1º turno. O magistrado nem viu que as informações requisitadas já constavam no documento enviado.
O deputado federal Filipe Barros usou as redes sociais para denunciar a incoerência de Moraes.
- O Alexandre Moraes pediu para o PL incluir a análise dos logs do 1° turno. Ele não deve ter consultado os técnicos do TSE, pois o arquivo de log é sequencial e único para cada urna e incluem todos os lançamentos do 1º e do 2º turno - desabafou o parlamentar.
Em seguida, Barros afirmou:
- Não há democracia sem transparência - escreveu nas redes.
As urnas, cujos modelos são anteriores a UE2020, apresentam um mesmo código, um mesmo número de identificação para todos os equipamentos. Significa dizer que mais de 250 mil urnas são idênticas e, portanto, não é possível auditá-las e ter certeza de que o reultado informado pelo TSE foi realmente o que os eleitores digitaram.
- Se não há individualização de cada urna, não há como comprovar que aquele log (histórico) é daquela urna específica - finalizou Barros.