"Vive-se hoje no Brasil, infelizmente, uma violação do Pacto Federativo, perpetrada pela mais alta instancia do Judiciário. Ações inconstitucionais e ilegítimas são adotadas de maneira monocrática, atacando a autonomia federativa.
Nessa direção, confundem erroneamente ordens direcionadas às ações das PM e DETRANS, violando o Pacto Federativo, situação que materializa um estado de exceção em vigor, fruto da extrapolação do Estado de Direito."
Com essa postagem no Twitter, o General Hamilton Mourão, vice-presidente da República, bateu forte na recente decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que marcou reunião com todos os comandantes das polícias estaduais para o próximo dia 23 de novembro.
O objetivo evidente do magistrado, é tentar forçar a retirada dos caminhoneiros e de manifestantes das estradas e das portas dos quartéis, iniciando uma ação que inclui o uso da força, a distribuição de multas, a perseguição e até a prisão dos que contestam a transparência do processo eleitoral.
Mas como noticiado aqui no JCO, o comandante da PM do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, informou, nesta sexta-feira (18), que não vai comparecer.
Que outros sigam o exemplo e esclareçam que ordem inconstitucional não deve ser obedecida.
Quanto a Mourão, ao quebrar o silêncio e confrontar o STF, demonstra que será uma voz ativa contra os desmandos e os absurdos do ativismo judicial a partir de 2023, eleito que foi para o senado federal pelo RS.
Talvez seja um bom nome para ocupar a presidência do Congresso Nacional, chutando a bunda do ‘morto-vivo’ Rodrigo Pacheco.
Alguém precisa acabar com os abusos de poder!