Além dos milhares de cidadãos na porta dos quartéis, agora alguns influenciadores começam a pressionar as FFAA.
Começou com acusações duras do comentarista da Jovem Pan, Paulo Figueiredo e agora se soma a deputada federal do PL-SP, Carla Zambelli.
Em vídeo divulgado na terça-feira (29), a deputada defendeu que os generais das Forças Armadas não reconheçam o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na gravação, Zambelli questiona se os militares “vão querer prestar continência a um bandido” no dia da posse, 1º de janeiro de 2023.
“Dia 1º de janeiro, senhores generais quatro estrelas, vão querer prestar continência a um bandido ou à nação brasileira? Não é hora de responder com carta se dizendo apartidário. É hora de se posicionar. De que lado da história vocês vão ficar?”, questionou.
Zambelli cita uma nota divulgada pelo Exército, na qual a instituição se diz apartidária. O comunicado dos militares ocorreu em resposta a afirmações do comentarista da Jovem Pan, Paulo Figueiredo, que, de acordo com a força, “ferem a imagem da instituição e de integrantes do seu Alto Comando”.
O vídeo foi compartilhado em uma nova conta de Zambelli no Instagram. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou o bloqueio das redes sociais dela. A parlamentar ainda critica o Supremo Tribunal Federal (STF) e pede que os militares escutem os manifestantes que estão na frente dos quartéis.
Ontem o comentarista, Paulo Figueiredo, deu a tréplica em sal demanda pessoal com as Forças Armadas esticou ainda mais a corda:
"Será que o corporativismo é mais forte que o amor ao povo? A retidão se sobrepõe a lealdade os senhores leiam a carta que os seus coronéis escreveram! (...)"
Sobre a resposta do General Villas Boas, Figueiredo disse que ‘esse tipo de notinha, de carta, até o Rodrigo Pacheco faz’.