O molusco parece mesmo querer confusão e polêmica durante o período em que pretende exercer o mandato de presidente do país.
E a escolha de Rui Costa, o ex-governador da Bahia, para assumir a Casa Civil da Presidência da República é prova disso.
Costa se notabilizou durante a pandemia de Covid-19 ao estar à frente de uma negociação absurda, na compra de 300 respiradores pelo Consórcio Nordeste.
Foram R$49 milhões pagos antecipadamente à Hempcare, uma empresa, vejam só, que negocia produtos de maconha e que se responsabilizaria por ‘intermediar’ junto `a Biogeoenergy, a responsável pela fabricação dos equipamentos.
O dinheiro foi repassado à vista, em maio de 2020, o auge da pandemia, mas os respiradores jamais foram entregues e o caso ainda é alvo de inquérito e investigação no MPF e na Polícia Federal.
Como desculpa para a malfadada negociação, Costa, que presidia o Consórcio à época, usou o fato de ‘não saber falar ou ler em inglês’ quando assinou o contrato, como mostra uma matéria publicada pela Veja, em abril deste ano.
Mas agora, um dos pivôs do maior escândalo de corrupção no período da pandemia – que deixou a população sem a assistência dos equipamentos que poderiam ter salvado milhares de vidas – assumirá o ministério que pode ser considerado o mais ‘estratégico’, por envolver diálogo direto com o congresso nacional e articulação com governos estaduais e prefeituras.