O médico Nésio Fernandes, novo secretário nacional de Atenção Primária à Saúde, declarou, nesta sexta-feira (6), que o Ministério da Saúde precisa retomar a “agenda civilizatória” e descentralizar no Sistema Único de Saúde os serviços de abort0 legal e o processo de transexualização, temas combatidos pelo governo anterior.
“A lei já diz que qualquer maternidade pode fazer abort0 legal. Não é um procedimento alheio ao cotidiano delas. Mas quem vai puxar esse assunto, a sociedade civil? Não tem poder normativo, não tem poder indutor, de financiamento. Quem tem isso é o Estado”, disse Fernandes em entrevista à Folha de S. Paulo.
Segundo Fernandes, o processo de transexualização pode ser ampliado, contrariando o defendido pelo governo anterior.