Alexandre de Moraes sobre julgamento de Bolsonaro no TSE: "Caiu na vala comum"


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, abordou o aguardado julgamento que pode resultar na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro em um evento promovido pela revista Piauí e pelo YouTube. Durante a ocasião, Moraes afirmou que o processo "caiu na vala comum" da Justiça e ressaltou que a análise seguirá os princípios estabelecidos pela lei e pela Constituição.


Ao ser questionado se teria acelerado o processo referente a Bolsonaro, o ministro respondeu que a ação seguiu o trâmite normal no Judiciário. Ele enfatizou que, independentemente do resultado, o TSE cumprirá sua missão. Moraes também destacou que o corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, incluiu um conjunto de processos na pauta no início de junho, e a ação contra o ex-presidente fazia parte desse grupo.


O magistrado esclareceu que não fez escolhas seletivas de processo e que todos os casos liberados pelos relatores são pautados para julgamento. Ele afirmou que, por envolver um ex-presidente, não houve motivo para retirar o caso da pauta. Moraes enfatizou que o TSE sempre foi célere em suas decisões, uma vez que os prazos são diferenciados, e que todos os processos que chegam são julgados.


O julgamento de Bolsonaro no TSE tem sido amplamente aguardado e despertado grande interesse público e político. A possível inelegibilidade do ex-presidente é resultado de acusações e contestações relacionadas ao seu mandato e à campanha eleitoral passada. As discussões envolvem questões como abuso de poder econômico, disseminação de fake news e outras infrações eleitorais.


Nesse contexto, as declarações de Alexandre de Moraes evidenciam a importância de seguir os procedimentos legais e constitucionais no julgamento de casos tão relevantes. O ministro reiterou o compromisso do TSE em cumprir sua missão de maneira imparcial e dentro dos prazos estabelecidos, garantindo assim a transparência e a legitimidade do processo eleitoral. Agora, resta aguardar os desdobramentos do julgamento e as decisões que serão tomadas pelo tribunal.

أحدث أقدم