Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional gasta quase 97% dos fundos sem licitação, totalizando mais de meio bilhão de reais
Brasília, DF - O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, responsável por importantes políticas públicas no Brasil, está sob intensa polêmica após a revelação de que gastou uma quantia significativa de recursos sem a realização de licitações. Entre janeiro e junho deste ano, o ministério utilizou cerca de 96,87% dos fundos, totalizando impressionantes R$ 510.826.635,77, sem passar pelo processo de licitação, de acordo com informações divulgadas pelo site Metrópoles.
Os gastos não licitados representam uma porcentagem alarmante dos R$ 527.347.285,41 destinados ao ministério durante o período mencionado. O valor foi gasto por meio de dispensa ou inexigibilidade de licitação, segundo apontado pelo Metrópoles. Essa situação tem gerado preocupação e levantado questionamentos sobre a transparência e a legalidade dos processos no ministério.
A pasta, atualmente comandada por Waldez Góes, ex-governador do Amapá, desempenha um papel crucial no desenvolvimento e integração do país, sendo responsável por áreas como habitação, irrigação, mobilidade e pela supervisão das atividades da Defesa Civil Nacional, no que diz respeito à prevenção e resposta a desastres naturais.
Waldez Góes, membro do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), foi indicado pelo senador Davi Alcolumbre, dentro da cota do União Brasil. A indicação foi vista como uma estratégia de aproximação entre o MDB e o partido do senador.