O caso da jovem Agnes Gusmão e sua família é um exemplo marcante dessa situação. A repressão aos manifestantes do 8 de Janeiro, que pediam pelo respeito à democracia e pelas instituições, resultou em prisões arbitrárias e abusivas, afetando não apenas os presos políticos, mas também suas famílias e entes queridos.
As manifestações pacíficas, que deveriam ser um direito constitucional garantido a todos, foram tratadas de forma desigual pelo sistema judiciário e pelas autoridades. Enquanto as manifestações da esquerda são frequentemente ignoradas, as manifestações daqueles que pedem respeito à Constituição e às liberdades individuais são alvo de perseguição e criminalização.
A história de Agnes Gusmão é um retrato das consequências desastrosas dessas ações. A jovem teve que abrir mão de sua educação e carreira para cuidar de seus irmãos pequenos, enquanto seus pais foram injustamente privados de sua liberdade. O sofrimento da família é agravado pelas condições precárias das prisões, onde os presos políticos são submetidos a péssimas condições e falta de atendimento médico adequado.
A jovem Agnes implora por piedade ao ministro Alexandre de Moraes, que também é pai, para que liberte seu pai e permita que ele esteja presente no Dia dos Pais. Ela faz um apelo emocionado por justiça e compaixão, questionando por que seu pai está preso sem ter cometido qualquer crime.
