Nesta quarta-feira, o ministro Alexandre de Moraes trouxe à tona confissões chocantes relacionadas a atos de vandalismo em Brasília. Como relator das ações penais referentes aos atos de 8 de janeiro, ele apontou uma crescente onda de violência desde o segundo turno das eleições de 2022.
Moraes destacou eventos como os tumultos no centro de Brasília no dia da diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro e uma tentativa de ataque a bomba perto do Aeroporto Internacional de Brasília no final do mesmo mês. Dois indivíduos responsáveis pelo planejamento do ataque a bomba foram capturados e condenados.
O que mais ressoou nas alegações do magistrado foram as informações detalhadas sobre um suposto plano contra o STF. Moraes relatou que os criminosos presos admitiram ter realizado um reconhecimento minucioso nas proximidades do Supremo Tribunal Federal com o objetivo de avaliar a viabilidade de assassinar os ministros da corte, utilizando suas licenças de CACs para facilitar um possível ataque de atirador de elite.
"Eles próprios confessaram que fizeram todo reconhecimento próximo ao Supremo Tribunal Federal para verificar a possibilidade de dar tiros de sniper [atirador de elite] – eles eram CACs –, para verificar ângulo para, se fosse necessário, assassinar os ministros do Supremo Tribunal Federal", destacou Moraes, enfatizando a gravidade da confissão.
Essas revelações estão causando agitação no cenário político brasileiro e levantam preocupações sobre a segurança do STF e a escalada da violência em Brasília. A situação continua a evoluir à medida que mais informações emergem.