Congresso Se Revolta Com Ausência de Flávio Dino e Insinua Possibilidade de Impeachment
Durante a sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, que estava programada para ouvir o ministro de Lula, Flávio Dino, uma onda de revolta tomou conta dos deputados devido à recusa do ministro em comparecer, mesmo após ser convocado.
Muitos parlamentares enfatizaram que essa conduta pode configurar um crime de responsabilidade de acordo com a legislação vigente. O deputado Coronel Assis destacou a importância de um ministro comparecer perante o Parlamento, seja para receber elogios ou críticas, e expressou preocupações sobre o estado da democracia no Brasil.
Coronel Assis lembrou a responsabilidade do Parlamento em fiscalizar os outros poderes e afirmou que o Ministro Flávio Dino deve ser responsabilizado e prestar esclarecimentos, respeitando a representatividade do povo brasileiro.
O deputado Gilvan da Federal também defendeu a responsabilização do ministro e mencionou a existência de crimes de responsabilidade. Ele fez acusações contundentes contra Flávio Dino, chamando-o de mentiroso, covarde e canalha, em relação a eventos passados, incluindo um polêmico "passeio" no Complexo da Maré.
Gilvan da Federal fez um apelo aos líderes estaduais, afirmando que se Flávio Dino fosse indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), seria necessário convocar o povo para manifestações nas ruas, alegando que o ministro deveria ser responsabilizado por seus supostos crimes antes de ocupar tal cargo.
Essa revolta no Congresso levanta questões sobre o futuro político de Flávio Dino e insinua a possibilidade de um processo de impeachment em seu desfavor.