Lula afirma que não quer Forças Armadas atuando em favelas


Presidente Lula Reforça Posição Sobre o Papel dos Militares e a Segurança no Rio de Janeiro


Nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou novamente o envolvimento dos militares em seu governo e na segurança no Rio de Janeiro, destacando sua abordagem em relação a essas questões. Lula criticou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e descreveu o ocorrido em 8 de janeiro em Brasília como um "desvio" por parte de um governante que tentou utilizar as instituições para fins políticos.


O presidente enfatizou sua posição de manter os militares na ativa distantes da política e assegurou que não planeja usar as Forças Armadas em questões de segurança no Rio de Janeiro. Ele afirmou: "Eu não quero as Forças Armadas na favela, brigando com bandidos. Não é esse o papel das Forças Armadas."


Lula também deixou claro que não pretende acionar o dispositivo de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) durante sua gestão, afirmando: "E, enquanto eu for presidente, não tem GLO. Eu fui eleito para governar esse país e vou governar esse país."


Quanto à situação no Rio de Janeiro, ele destacou a importância de uma ação conjunta de todas as forças de segurança, mas enfatizou que não realizará intervenções abruptas, que, segundo ele, não obtiveram sucesso no passado.


Sobre a relação entre militares e civis, o presidente ressaltou que seu governo está trabalhando para demonstrar que não há superioridade entre os dois grupos e que ambos estão subordinados à Constituição.


Lula também mencionou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe militares que ingressarem na política de retornar às Forças Armadas, afirmando: "Ele não pode entrar na política e voltar para dentro da caserna."


Essas declarações de Lula refletem sua postura em relação aos militares e à segurança pública no Rio de Janeiro, buscando um equilíbrio entre as responsabilidades das Forças Armadas e das forças de segurança civil.

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