URGENTE: Alexandre de Moraes emite ordem de soltura para jornalista Allan Frutuozo


Alexandre de Moraes emite ordem de soltura para jornalista Allan Frutuozo


Em um desenvolvimento significativo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu liberdade provisória ao jornalista Allan Frutuozo, que estava detido desde 26 de junho em circunstâncias que geraram ampla atenção pública.


Allan Frutuozo foi detido no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, quando se preparava para embarcar em uma viagem previamente planejada com sua família, com destino à Argentina. A assessoria de Frutuozo enfatizou que, até o momento, o jornalista não foi formalmente acusado, e o processo ainda está em fase de investigação.


Segundo a nota da assessoria, Frutuozo continuará cooperando com as investigações para estabelecer a verdade dos fatos, e as acusações que recaem sobre ele carecem de fundamentação jurídica e factual, o que, na visão da equipe de defesa, inevitavelmente levará ao arquivamento do caso ou à sua absolvição.


A Procuradoria-Geral da República (PGR) também manifestou-se contrária à prisão do jornalista, argumentando que a fundamentação genérica da prisão preventiva não apresentava elementos concretos que justificassem a manutenção da detenção.


Embora a liberdade provisória tenha sido concedida, Alexandre de Moraes impôs várias medidas cautelares a Frutuozo, que incluem o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana, proibição de sair da Comarca, obrigatoriedade de apresentar-se perante o juízo de Execução de sua comarca de origem, entrega de passaportes, cancelamento de documentos de porte de arma de fogo, suspensão do uso de redes sociais e proibição de comunicação com outros envolvidos.


No entanto, mesmo com a decisão de soltura emitida na sexta-feira, a justiça federal e a Secretaria de Administração Penitenciária se recusaram a cumprir a ordem do Ministro Alexandre de Moraes, mantendo o jornalista preso além do prazo estabelecido. Esse desdobramento suscita dúvidas sobre a legalidade da detenção de Allan Frutuozo e intensifica o debate sobre questões de justiça e direitos individuais.

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