Delação de Mauro Cid cai por terra e se transforma num verdadeiro "balde de água fria" na esquerda

Neste domingo (6/11), o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, responsável por analisar a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, declarou que a colaboração é "fraca" e não implica o ex-presidente. Isso representa um verdadeiro "balde de água fria" para as narrativas da esquerda.


Santos, em entrevista, expressou sua opinião sobre a delação de Mauro Cid, afirmando que as informações fornecidas pelo delator precisam ser corroboradas para avaliar adequadamente a importância da delação. Ele mencionou: "A delação eu não achei forte. Em nada. A princípio eu achei que as informações foram fracas. [O que ele revelou] tem que ser corroborado. Nessa corroboração é que a gente vai saber a dimensão da delação. O que foi falado não tinha essas coisas todas."


Mauro Cid havia alegado que os três comandantes das Forças Armadas se reuniram em 7 de janeiro, véspera dos atos de 7 de setembro, para discutir a possibilidade de um golpe de Estado. Segundo ele, o então comandante da Marinha, Almir Garnier, teria concordado com o plano.


No entanto, Santos enfatizou que não há provas suficientes para sustentar essas acusações: "Se [os três comandantes] tivessem concordado, ninguém estaria aqui conversando sobre isso."


Ele explicou ainda que a delação contém anexos com informações sobre diversos tópicos, incluindo golpe, joias, vacina, gabinete do ódio e milícias digitais. Contudo, o subprocurador-geral destacou que "Ato preparatório não é crime", indicando que a colaboração não apresenta provas concretas que sustentem as acusações feitas.


Carlos Frederico Santos também mencionou que a investigação ainda está em andamento, e não há previsão para o oferecimento de denúncia contra Jair Bolsonaro. Ele enfatizou sua imparcialidade, afirmando: "Eu não sou bolsonarista, não sou lulista, então me sinto muito à vontade. Eu vou continuar investigando até esgotar as investigações."


A declaração do subprocurador-geral traz um elemento de ceticismo em relação à delação de Mauro Cid, destacando a importância de evidências sólidas na avaliação das acusações.

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