Janja diz que “se tudo der certo”, logo Bolsonaro será preso


Rosângela da Silva, Janja, Propõe Substituir "Bolsonarismo" por "Fascismo" e Afirma: "Logo Ele Estará Preso"


Brasília, 9 de Dezembro de 2023 - Durante sua participação na Conferência Eleitoral e Programa de Governo do PT, neste sábado, a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, fez uma declaração contundente à militância petista. Janja propôs abandonar o termo "bolsonarismo" em favor de "fascismo", argumentando que é crucial confrontar a realidade do que representa o atual cenário político brasileiro.


"Eu estou convencida de que a gente precisa deixar de usar o termo bolsonarismo. Esse cara, o inominável, está inelegível e, se tudo der certo, logo ele vai estar ó (faz o símbolo de ‘atrás das grades’ com as mãos) – afirmou Janja."


A primeira-dama referia-se ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi tornando inelegível por duas vezes neste ano. Em junho, o TSE enquadrou Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação relacionados a suas críticas às urnas eletrônicas.


"A gente precisa começar a chamar as pessoas de fascistas, porque é isso que elas são. É o fascismo que mata, que nos anula, que quer nos anular. Então, a gente precisa deixar esse período para trás e mudar, virar essa chave, começar a usar o termo fascista. Deixar esse cara lá no lugar que lhe é de direito para a história, que é nada, a lata do lixo – declarou Janja."


Outro golpe foi desferido em outubro, quando o TSE novamente declarou Bolsonaro inelegível, juntamente com seu vice, o general Walter Braga Netto. Além da inelegibilidade, a Corte Eleitoral impôs uma multa significativa no valor de R$ 425 mil. As ações julgadas relacionavam-se ao suposto abuso de poder político, abuso de poder econômico e conduta vedada durante as comemorações do dia 7 de setembro de 2022.


"A maioria considerou que Bolsonaro e seu vice usaram as cerimônias oficiais para fazer campanha e tentaram instrumentalizar as Forças Armadas para turbinar sua candidatura."


As palavras de Janja ecoam em um momento crucial para o cenário político brasileiro, onde as narrativas e rótulos desempenham papéis significativos. A sugestão de substituir "bolsonarismo" por "fascismo" reflete uma tentativa de redefinir o debate em torno das ideologias presentes no país.


O futuro político de Bolsonaro permanece incerto, enquanto as decisões do TSE ecoam como marcadores importantes na trajetória política do Brasil. A militância do PT, alinhada com as palavras de Janja, parece determinada a mudar a narrativa, buscando enfatizar os elementos que consideram fundamentais na análise do atual contexto político.


Neste palco de transformações e disputas verbais, a substituição proposta por Janja se torna mais do que uma questão semântica, destacando a importância de definir e compreender os termos que moldarão o debate político no Brasil nos próximos anos. O uso do termo "fascismo" sugere uma carga conceitual mais ampla e histórica, visando marcar a gravidade da situação política atual.


Enquanto a sociedade brasileira observa atentamente esses desdobramentos, a incerteza paira sobre o destino político do ex-presidente. O debate entre "bolsonarismo" e "fascismo" reflete não apenas uma divergência terminológica, mas também uma tentativa de interpretar e redefinir os rumos da política nacional.

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