Bolsonaro Manifesta-se sobre "Gabinete do Ódio" no Caso Choquei: Aponta Acusações Contra Chapa Lula/Alckmin
O ex-presidente Jair Bolsonaro utilizou sua conta na rede social X, antigo Twitter, nesta quarta-feira (3), para se posicionar sobre o denominado "gabinete do ódio" no contexto do caso Choquei. A publicação do líder conservador está fundamentada nas revelações apresentadas no documentário "Choquei – Lacrando Vidas", lançado pelo empresário Daniel Penin na última segunda-feira (1º).
Bolsonaro afirma que existem "provas robustas e contundentes contra a chapa Lula/Alckmin", sugerindo que os vídeos expõem uma realidade oposta às acusações historicamente direcionadas a ele pelo Partido dos Trabalhadores (PT). O ex-presidente também alerta para a estratégia recorrente da esquerda de "acuse-os do que você faz".
O documentário em questão viralizou no YouTube, revelando uma intricada rede de produção de notícias pela agência Mynd8, que trabalha com os principais influenciadores do Brasil, incluindo páginas de fofoca. Produzido por Daniel Penin, o vídeo destaca informações sobre a empresa e explora possíveis conexões entre os perfis da rede, incluindo a fake news relacionada à morte de Jéssica Canedo.
Com mais de 900 mil visualizações em menos de 24 horas, o documentário tornou-se um dos temas mais comentados na plataforma X. Penin foca seu trabalho na figura de Fatima Pissarra, responsável pela agência Mynd8, e destaca o funcionamento da empresa, que tem a cantora Preta Gil como uma das sócias.
O vídeo aborda a criação de diversas matérias e destaca o montante de dinheiro que a empresa recebe, incluindo recursos do governo federal. A repercussão do documentário levou a Mynd8 a retirar seu site do ar, e Pissarra limitou os comentários em suas redes sociais, evitando críticas de opositores.
As alegações de Bolsonaro adicionam uma camada significativa ao escândalo Choquei, sugerindo uma reviravolta nas narrativas políticas em meio às revelações do documentário. O embate entre diferentes forças políticas ganha mais complexidade, alimentando o debate sobre a influência das agências de comunicação e a responsabilidade no uso de informações na esfera pública. O desdobramento desses eventos promete continuar a impactar o cenário político brasileiro nas próximas semanas.