A última atitude do "sistema" contra Bolsonaro escancara o "plano final"


A Última Atitude do "Sistema" Contra Bolsonaro Escancara o "Plano Final"


A Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou ter recuperado um vídeo postado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em janeiro de 2023, que havia sido deletado duas horas após sua publicação. O material foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e será incluído na investigação que apura se Bolsonaro teria incitado publicamente os eventos de 8 de janeiro ao compartilhar o vídeo nas redes sociais.


O conteúdo do vídeo questionava a regularidade das eleições de 2022, um tema sensível que tem dividido opiniões e acirrado ânimos no cenário político nacional. A recuperação do vídeo foi realizada pela Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise da PGR, responsável pela investigação de casos criminais.


No dia 13 de janeiro deste ano, Moraes decidiu incluir o ex-presidente no inquérito que apura a autoria intelectual dos atos, determinando também a preservação do vídeo em questão. Entretanto, o Facebook, plataforma onde o vídeo foi originalmente compartilhado, alegou não possuir mais o material em seus servidores, pois este havia sido removido por Bolsonaro.


A recente recuperação do vídeo levanta questionamentos não apenas sobre o conteúdo da gravação, mas também sobre a conduta da rede social. A possível manipulação de dados por parte do Facebook torna-se um novo ponto de interesse na investigação em curso.


Paralelamente, nos bastidores políticos, especula-se sobre a possibilidade de prisão do ex-presidente. Há semanas, Bolsonaro tem sido informado sobre discussões entre ministros do STF acerca dessa medida. A primeira-dama, Janja, em uma declaração recente, afirmou que "se tudo der certo", Bolsonaro estará em breve atrás das grades.


Diante desse cenário, o ex-presidente tem mobilizado seus aliados e articulado estratégias para evitar o que considera uma prisão política. As movimentações nos bastidores intensificam-se à medida que a pressão sobre Bolsonaro aumenta, refletindo a polarização e a instabilidade política que continuam a marcar o panorama nacional.

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