Ministro de Lula fez acordo com facção criminosa, diz Ciro Gomes

A violência no Ceará atingiu níveis inaceitáveis. Em um dos principais hospitais públicos de Fortaleza, na última terça-feira (23), um homem foi brutalmente assassinado com vários tiros e posteriormente decapitado. Este horrendo ato é apenas um exemplo de como a barbárie tomou conta do estado, deixando os cidadãos em estado de choque e medo.


Ciro Gomes, figura proeminente na política brasileira, fez uma acusação bombástica que abala as estruturas do poder no Ceará e reverbera por todo o país. O ex-presidenciável afirmou categoricamente que o atual ministro da Educação de Lula, ex-governador do Ceará, fez um acordo com facções criminosas durante seu mandato.


"É evidente que parecia que era facção porque é assim que ela age", declarou Ciro Gomes, ressaltando as características do crime que, segundo ele, indicavam o modus operandi de uma facção criminosa.


Ciro Gomes não só fez a acusação, mas também assegurou que possui evidências sólidas para comprovar suas alegações. Ele detalhou como o suposto acordo foi estabelecido durante o governo do ex-governador do Ceará:


"Em 2019, houve aqui uma grande revolução das facções criminosas porque o Camilo Santana, que é o patrão do atual governador, fez um acordo com as facções.

[…] quem está dizendo sou eu, com a minha responsabilidade, e eu posso provar.

Qual foi o acordo?

Não digo que foi de má-fé não, que foi pra receber dinheiro, não tô dizendo isso, eu estou dizendo o seguinte: tinha todo dia aqui um assassinato de gente dentro dos presídios […] e aí o que é que faz o senhor Camilo Santana?

Um acordo, que está em vigor até hoje.

Essa é a grande questão que nós estamos denunciando. […] qual foi o acordo?

Separa, presídio A é da facção A, presídio B é da facção B, pronto, nunca mais ninguém ouviu falar em assassinato de bandido dentro dos presídios (...)”


Esta denúncia abala as estruturas políticas do Ceará e lança uma sombra sobre o atual governo. Ciro Gomes enfatiza que não se deve fazer acordos com facções criminosas, e quem o faz também é considerado criminoso. Ele ressalta a gravidade da situação ao apontar que o resultado desse acordo é a mudança no perfil das vítimas da violência:


“Agora o assassinato é do filho da trabalhadora, é do filho do trabalhador, do adolescente, na rua”.


Essas acusações são extremamente sérias e colocam em xeque a integridade do governo e das instituições políticas do Ceará. A população clama por respostas e transparência, enquanto líderes políticos se veem diante de uma crise que ameaça minar a confiança do povo nas autoridades constituídas.


Até o momento, o ministro da Educação de Lula e ex-governador do Ceará, Camilo Santana, não se pronunciou sobre as acusações de Ciro Gomes. O silêncio do acusado apenas alimenta a especulação e a incerteza em relação à veracidade dos fatos.


Diante dessa turbulência política, as autoridades competentes devem investigar minuciosamente as alegações de Ciro Gomes e, se comprovadas, tomar medidas enérgicas para responsabilizar os envolvidos. Enquanto isso, a população cearense clama por paz, segurança e justiça em meio ao caos que assola o estado.

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