As declarações de Lima provocaram uma reação imediata nas redes sociais, com muitos internautas expressando indignação e apresentando evidências dos esforços significativos dos civis no auxílio às vítimas das enchentes. Fotos e vídeos de civis prestando socorro, recebendo e distribuindo donativos, administrando abrigos e resgatando pessoas ilhadas inundaram as redes sociais, contradizendo a narrativa sugerida pela jornalista.
Citando supostos "especialistas", Daniela Lima delineou três eixos principais supostamente usados para disseminar notícias falsas sobre o trabalho de resgate nas áreas afetadas. O primeiro eixo seria a ideia de que o Estado não está presente nas operações de resgate, seguido pela alegação de que o Estado estaria atrapalhando os esforços de socorro. Essas afirmações, segundo Lima, estariam sendo difundidas por meio de vídeos falsos ou descontextualizados, alimentando uma narrativa negativa sobre a atuação do governo.
Entretanto, a reação dos internautas mostrou uma realidade diferente, com inúmeros relatos e registros visuais do engajamento da população civil nas operações de resgate e assistência às vítimas das enchentes. Muitos destacaram a solidariedade e o esforço conjunto dos cidadãos, independentemente da intervenção do Estado.
O debate em torno das declarações de Daniela Lima levanta questões sobre a responsabilidade dos jornalistas ao abordar assuntos sensíveis e a importância de uma cobertura equilibrada e precisa dos eventos. Enquanto alguns defendem a liberdade de expressão da jornalista, outros argumentam que suas declarações desconsideraram os esforços da sociedade civil e minimizaram a gravidade da situação enfrentada pelas vítimas das enchentes.
Em meio às críticas, a discussão sobre o papel da mídia e o fenômeno das notícias falsas continua sendo um tema relevante, destacando a necessidade de um maior escrutínio sobre a veracidade das informações divulgadas e a responsabilidade dos veículos de comunicação na formação da opinião pública.
Enquanto isso, as operações de resgate e assistência no Rio Grande do Sul continuam, com a mobilização tanto de órgãos governamentais quanto da sociedade civil, em um esforço conjunto para mitigar os danos causados pelas enchentes e apoiar aqueles que foram afetados pela tragédia.