Procurada pela equipe do EM OFF, a Globo fez questão de esclarecer a situação, desmentindo categoricamente o colunista e apresentando números concretos para respaldar sua posição. De acordo com a emissora, os Estúdios Globo estão longe de serem espaços abandonados, sendo palco de uma intensa atividade de produção que cresce ano após ano.
"A afirmação de abandono não tem qualquer fundamento. Nossos Estúdios produzem mais de 3 mil horas de conteúdo de entretenimento por ano, o que equivale a mais de 110 conteúdos anuais", declarou um porta-voz da emissora. "Essa produção ocupa todas as nossas instalações, que só param para manutenção e troca de projetos. Além disso, nosso número de produção aumentou de 2022 para 2023, e a previsão é de um crescimento ainda maior em 2024", acrescentou.
Um ponto relevante destacado pela Globo é a diversificação de plataformas para as quais produzem. Além da programação tradicional da TV Globo, os Estúdios Globo também geram conteúdo para o Globoplay e os Canais Pagos, além de terem inaugurado um núcleo de filmes destinado às salas de cinema.
A fim de dissipar quaisquer dúvidas sobre a realidade das operações nos Estúdios Globo, a emissora mencionou a realização recente do "Festival Acontece". Esse evento abriu as portas dos estúdios para parceiros do mercado audiovisual e imprensa, permitindo que testemunhassem de perto a eficiência e a vitalidade das instalações.
Além disso, a Globo enfatizou seu papel central no cenário midiático nacional e seu significativo investimento anual. "Somos a maior produtora de conteúdo nacional e também a maior investidora do mercado independente. Investimos anualmente cerca de R$ 5 bilhões em conteúdo, direitos e tecnologia", ressaltou o porta-voz da emissora.
Portanto, diante das evidências apresentadas pela própria Globo, fica claro que os Estúdios Globo estão longe de serem espaços abandonados. Pelo contrário, são centros vibrantes de produção, inovação e investimento, fundamentais para a indústria audiovisual brasileira.