Extremista de esquerda, Felipe Neto disse se sentir traído por Lula: “Taxou as comprinhas”; VEJA VÍDEO

Após intensas negociações entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Congresso Nacional, um acordo foi alcançado para impor impostos sobre as compras internacionais, afetando diretamente as populares plataformas de comércio eletrônico como Shein e Shopee. A medida, que gerou controvérsia e descontentamento, especialmente entre os influenciadores, teve como resultado uma reação particularmente forte do influenciador de extrema-esquerda, Felipe Neto.


Desde que as primeiras notícias sobre a proposta de aumentar os impostos de importação e eliminar isenções surgiram, Felipe Neto foi um dos defensores mais ardentes do governo, acusando a "extrema-direita" de disseminar "fake news" para prejudicar a gestão de Lula. No entanto, sua postura mudou drasticamente quando a nova taxação foi efetivamente aprovada, levando-o a expressar publicamente sua frustração e sensação de ter sido enganado pelo governo.


O influenciador fez um desabafo nas redes sociais, questionando a liderança de Lula e sua própria posição diante dos acontecimentos. "Como é que eu fico agora, Lula? Como um otário? Como um mentiroso?", foram algumas das palavras de Felipe Neto, refletindo a decepção e o descontentamento com a medida adotada pelo governo.


A aprovação da nova taxação ocorreu após a votação do projeto "Mobilidade Verde e Inovação" (Mover) na Câmara dos Deputados, na última terça-feira (28). Durante uma reunião entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o presidente Lula, foi acordada uma taxa de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50. O encontro, que contou com a participação de membros da Casa Civil, do Ministério da Fazenda e da Receita Federal, teve como objetivo principal discutir uma proposta que conciliasse as demandas da indústria, que se opunha à isenção de impostos sobre as compras internacionais.


A decisão de impor novos impostos sobre as compras internacionais representa uma reversão significativa em relação à política anterior. Desde agosto do ano passado, as compras de até US$ 50 estavam isentas de tributação no Brasil, sendo aplicado apenas o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17% pelos governos estaduais. Essa isenção havia sido regulamentada pelo programa "Remessa Conforme", que permitia que empresas participantes não pagassem o imposto de importação de 60% para compras dentro desse valor.


A mudança na política de impostos sobre compras internacionais gerou reações mistas, com alguns setores da sociedade apoiando a medida como uma forma de proteger a indústria nacional e aumentar a arrecadação do governo, enquanto outros criticaram a decisão, argumentando que ela prejudicaria os consumidores e limitaria o acesso a produtos estrangeiros a preços acessíveis.


Entre os críticos mais vocais está Felipe Neto, cuja reação pública à medida reflete não apenas sua própria frustração, mas também o descontentamento de uma parcela significativa da população que se sente afetada pela mudança na política de importação. O influenciador, conhecido por sua atuação política nas redes sociais, tem sido um dos principais porta-vozes da oposição ao governo de Lula, e sua crítica à nova taxação certamente terá repercussões significativas no debate público sobre a política econômica do país.


À medida que o debate sobre os novos impostos sobre compras internacionais continua a se desenrolar, é provável que haja um aumento na pressão sobre o governo para reconsiderar sua decisão e buscar alternativas que conciliem as preocupações da indústria nacional com os interesses dos consumidores e influenciadores como Felipe Neto. Enquanto isso, a reação pública do influenciador serve como um lembrete do poder das redes sociais e da influência dos indivíduos na formação da opinião pública e na formulação de políticas governamentais.

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