Moraes solta Coronel preso pelo 8 de janeiro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu liberdade ao coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), em relação aos eventos ocorridos em 8 de janeiro. A decisão de soltura, apoiada pela Procuradoria-Geral da República, foi tomada no final de abril.


Marcelo Casimiro, que estava à frente do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF, responsável por várias unidades, incluindo aquelas na Esplanada dos Ministérios, foi removido de seu cargo após os acontecimentos de 8 de janeiro. Ele afirmou à CPI da Câmara Legislativa do DF, que investiga o ocorrido, que estava de folga naquele dia.


A prisão de Casimiro havia sido determinada por Moraes no início de abril, após uma breve soltura em março, devido a um mal-entendido sobre sua situação de atividade ou reserva. Posteriormente, foi confirmado que ele ainda estava na ativa. Atualmente, o coronel está na reserva remunerada, recebendo um salário mensal de R$ 18 mil.


A atuação da PMDF durante os ataques de 8 de janeiro foi alvo de críticas da Procuradoria-Geral da República, que destacou a inércia da instituição diante dos acontecimentos.


Apesar da decisão de soltura, muitas dúvidas ainda cercam os eventos do 8 de janeiro. Um ano após os fatos, um documento veio à tona revelando a realidade por trás de tudo o que aconteceu antes, durante e depois dos atos.


A liberação do coronel Marcelo Casimiro marca mais um capítulo na complexa investigação dos eventos de 8 de janeiro. As circunstâncias que levaram aos ataques e as consequências desses acontecimentos continuam a ser tema de debates e análises por parte das autoridades e da sociedade como um todo.


Enquanto as investigações prosseguem, a liberdade concedida ao coronel Casimiro levanta questões sobre a responsabilidade individual e institucional nos eventos que marcaram aquele dia fatídico. O desdobramento desses acontecimentos certamente terá um impacto significativo no cenário político e jurídico do país nos próximos meses.

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