27 contatos do atirador de Trump estão na mira do FBI


No último 13 de julho, o mundo foi abalado por um ato de violência planejado meticulosamente contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Thomas Mathew Crooks, o autor do atentado, agora está no centro de uma intensa investigação que visa desvendar não apenas os motivos por trás de seu ato, mas também possíveis cúmplices e conexões que levaram a essa tragédia.


Crooks, um nome até então desconhecido nos círculos criminais, começou a traçar seu plano muito antes da data fatídica. Detalhes recentemente descobertos indicam que ele utilizou uma plataforma de jogos online amplamente popular, conhecida como "Steam", para transmitir uma mensagem cifrada que anunciava seu intento. A mensagem enigmática deixada por Crooks, "13 de julho será minha estreia, assistam como se desenrola", levanta sérias questões sobre a extensão do conhecimento prévio sobre o ato entre seus contatos e a comunidade online.


À medida que a investigação avança, o FBI revelou descobertas cruciais que lançam luz sobre os preparativos de Crooks. Dois celulares foram recuperados pelas autoridades: um encontrado no local do crime e outro em sua residência. Esses dispositivos, agora submetidos a uma análise minuciosa, contêm informações que podem desvendar os últimos movimentos de Crooks, bem como seu círculo social e possível rede de apoio.


O primeiro celular, localizado na cena do crime, está sendo examinado em busca de pistas que possam elucidar o modus operandi de Crooks durante o atentado. Enquanto isso, o segundo dispositivo, descoberto em sua casa, revelou uma lista peculiar de apenas 27 contatos. Cada um desses contatos está sendo meticulosamente rastreado pelas autoridades, numa tentativa de identificar qualquer participação ou conhecimento prévio do plano de Crooks.


A descoberta dos celulares e a subsequente análise de seus conteúdos têm sido cruciais para entender a cronologia e a logística por trás do atentado. No entanto, as autoridades enfrentam o desafio de conectar os pontos entre os contatos de Crooks e eventuais conspiradores que possam ter sido cúmplices ou facilitadores do crime. Ainda não está claro se Crooks agiu sozinho ou se ele fazia parte de uma rede maior que compartilhava seus sentimentos e intenções.


Em meio à investigação, surgiram preocupações sobre a segurança nacional e a vigilância contínua de indivíduos que podem se radicalizar e planejar atos extremistas. O caso de Thomas Mathew Crooks serve como um lembrete sombrio dos perigos representados por indivíduos que se isolam e alimentam ideologias violentas em plataformas digitais, muitas vezes passando despercebidos até que seja tarde demais.


Enquanto a investigação avança, o FBI está colaborando estreitamente com agências de inteligência e especialistas em segurança cibernética para traçar um perfil completo de Crooks e seus contatos. A análise forense dos dispositivos móveis, que abrange desde mensagens de texto até dados de localização, está ajudando a reconstruir a cronologia dos eventos que culminaram no atentado contra Donald Trump.

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