A forte manifestação da defesa de Bolsonaro


Em meio a um embate jurídico cada vez mais acalorado, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou uma nota contundente rebatendo as acusações de desvio de joias sauditas, supostamente recebidas durante uma viagem ao Oriente Médio durante seu mandato. A manifestação dos advogados veio à tona após a Polícia Federal (PF) tornar públicos detalhes de um inquérito que investiga o destino dos presentes ofertados a Bolsonaro durante seu período como chefe de Estado.


Segundo os representantes legais de Bolsonaro, o inquérito é descrito como "insólito" e motivado por alegações infundadas. Eles enfatizaram que desde que tomaram conhecimento das investigações, em março do ano passado, agiram proativamente. Antes mesmo de qualquer intimação oficial, Bolsonaro solicitou que os bens em questão fossem depositados no Tribunal de Contas da União (TCU), evidenciando, segundo a defesa, sua disposição em colaborar com as autoridades e esclarecer os fatos.


A controvérsia gira em torno do tratamento dado aos presentes recebidos por Bolsonaro durante sua gestão presidencial. A defesa argumenta que tais presentes seguiam um protocolo rígido, gerido pelo Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), responsável por categorizar e destinar os bens ao acervo público ou privado de interesse público da Presidência da República. Segundo os advogados, esse procedimento é conduzido por servidores de carreira, com critérios estabelecidos que não envolvem influência direta do presidente.

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