Bolsonaro ironiza esforço de Lula para calar o povo: ‘Não é para combater mentira. É porque eles não aceitam a verdade’; VEJA O VÍDEO


O ex-presidente Jair Bolsonaro continua sua jornada pelo Rio de Janeiro, arrastando multidões e fazendo declarações contundentes contra o governo atual. Em um discurso para uma praça lotada em Angra dos Reis, Bolsonaro não poupou críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, ironizando a suposta sanha censória e a perseguição a opositores.


Em meio a uma atmosfera carregada de apoio de seus seguidores, Bolsonaro disparou contra o que chamou de tentativas de censura às mídias sociais pelo governo Lula. "Hoje, querem nos calar. Querem censurar as mídias sociais. E sabe por quê? Não é para combater fake news ou mentiras. É porque eles não aceitam a verdade", afirmou o ex-presidente. Ele prosseguiu mencionando o ministro Fernando Haddad, satiricamente apelidado de "Taxadd" durante seu governo, em alusão à política tributária do PT.


Bolsonaro comparou os tempos de seu governo, destacando a redução de impostos e a suposta liberdade da imprensa na época. "Esse governo que nada produz só vê você como uma pessoa a ser cobrada para pagar impostos", criticou. Em suas palavras, o ex-presidente lamentou o que considera incompetência administrativa, referindo-se pejorativamente ao ex-presidente Lula como "pinguço", reforçando sua visão crítica sobre a gestão petista.


A visita de Bolsonaro a Angra dos Reis não foi apenas um comício político, mas também um palco para críticas à imprensa tradicional. Ele enfatizou a importância de veículos como a Folha Política, que segundo ele, "dá voz às vozes conservadoras, ao anticomunismo, à defesa dos direitos fundamentais e da liberdade de expressão e de imprensa". O ex-presidente alertou sobre a influência dos "grupos monopolísticos" que, segundo ele, tentam controlar a informação para moldar a realidade pública.


A fala de Bolsonaro em Angra dos Reis ecoa um cenário de polarização política e embate ideológico que tem marcado o Brasil nos últimos anos. Suas críticas não se limitaram apenas ao governo atual, mas também aos ministros do Supremo Tribunal Federal, como Luís Felipe Salomão, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Segundo Bolsonaro, esses ministros estariam envolvidos em uma decisão judicial que afeta diretamente a Folha Política.


A controvérsia envolvendo a Folha Política surgiu com a decisão judicial de confiscar as receitas do veículo de comunicação, uma medida que, segundo Bolsonaro, não busca simplesmente excluir conteúdos específicos, mas sim silenciar o canal e eliminar o jornal. A medida, atribuída ao ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Felipe Salomão, com apoio dos ministros do STF, gerou indignação entre os apoiadores do ex-presidente, que veem nisso uma tentativa de suprimir vozes críticas ao governo.

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