Durante agenda em Paris, Janja se atrasa e esnoba jornalistas


Neste sábado, 27 de julho, a primeira-dama Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja, participou da cerimônia de inauguração da Casa Brasil, localizada no Parc de la Villette, em Paris. Este espaço, conforme anunciado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), tem como objetivo promover e celebrar o esporte e a cultura brasileira na capital francesa. No entanto, o evento foi marcado por episódios controversos envolvendo a primeira-dama, que chegou atrasada e demonstrou desdém pelos jornalistas presentes.


Janja chegou ao local com um significativo atraso, fato que gerou desconforto entre os jornalistas e os participantes da cerimônia. De acordo com relatos do portal LeoDias, a primeira-dama estava acompanhada por um forte esquema de segurança e assessoria que impediu a aproximação dos profissionais da imprensa. Essa situação criou um ambiente de frustração e desconforto, uma vez que a comunicação com a imprensa estava restrita durante toda a sua permanência na Casa Brasil.


A falta de interação com a mídia se agravou quando Janja não respondeu a nenhuma das perguntas feitas pelos jornalistas, que estavam esperando uma oportunidade para abordar assuntos relevantes relacionados ao evento e à sua visita oficial. A ausência de uma entrevista coletiva após a cerimônia reforçou a impressão de que a primeira-dama estava evitando a interação com a imprensa, o que gerou críticas e especulações sobre a sua postura.


Desde sua chegada a Paris na última quinta-feira, 25 de julho, a agenda de Janja tem sido envolta em um manto de mistério. Embora alguns compromissos tenham sido divulgados publicamente, muitos detalhes sobre suas atividades permanecem desconhecidos. Durante sua estadia na capital francesa, Janja recebeu presentes de bordadeiras do Rio Grande do Norte, que confeccionaram o uniforme brasileiro para os Jogos Olímpicos. Além disso, a primeira-dama fez um discurso sobre a Aliança Global contra a Fome, um tema relevante e que destaca a agenda internacional do governo brasileiro.


O evento da Casa Brasil, apesar de sua importância simbólica, foi marcado por essas polêmicas, que contrastam com o espírito de celebração que o espaço deveria representar. A Casa Brasil, conforme descrito pelo COB, tem a missão de exaltar a cultura e o esporte brasileiro em um cenário internacional, promovendo o intercâmbio cultural e a visibilidade do Brasil durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024.


A presença de Janja na cerimônia de inauguração deveria ter sido uma oportunidade para fortalecer as relações internacionais e promover a imagem do Brasil no exterior. No entanto, o episódio do atraso e a falta de interação com a imprensa lançaram uma sombra sobre a recepção do evento. A ausência de comunicação e o comportamento reservado da primeira-dama foram amplamente comentados e criticados tanto na imprensa quanto nas redes sociais.


A situação também gerou debates sobre a transparência e a acessibilidade das figuras públicas. A postura de Janja levantou questões sobre o papel da primeira-dama e sua responsabilidade em representar o Brasil de forma positiva no cenário internacional. A falta de abertura para a mídia e a sua aparente desconexão com os jornalistas presentes foram vistas como um desrespeito ao trabalho dos profissionais de comunicação e um obstáculo à disseminação de informações sobre a importância do evento.

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