Moraes dá prazo de 48 horas para a PF justificar o uso do celular de Filipe Martins


O caso envolvendo Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, tomou um novo rumo nos últimos dias com a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), exigindo explicações da Polícia Federal (PF) em um prazo de 48 horas sobre o uso do celular de Martins. Esta medida surge após evidências de geolocalização apontarem atividade do dispositivo no Brasil em datas cruciais, levantando questionamentos sobre sua suposta presença nos Estados Unidos junto a Bolsonaro.


As informações que chegaram ao conhecimento do STF incluem registros da operadora Tim, revelando que o celular atribuído a Martins estava ativo em solo brasileiro em 30 de dezembro de 2022, o mesmo dia em que Jair Bolsonaro teria partido para os Estados Unidos. Essa coincidência temporal tem sido central na investigação para determinar se Martins acompanhou o ex-presidente em sua viagem internacional, conforme suspeitas iniciais.


A quebra do sigilo telemático de Martins foi um passo estratégico na tentativa de comprovar sua versão dos eventos. Ao consentir com a medida, Martins busca apresentar provas que sustentem sua permanência no Brasil durante o período em questão, contradizendo a narrativa inicial da PF. Esta decisão pode ser crucial não apenas para sua defesa pessoal, mas também para o desenrolar do cenário político envolvendo Jair Bolsonaro e seu círculo íntimo.

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