O "show de horrores" da Polícia Federal no caso das joias (veja o vídeo)


No desenrolar do famoso "Caso das Joias de Bolsonaro", uma série de críticas contundentes tem marcado o cenário jurídico brasileiro, especialmente voltadas para a Polícia Federal (PF). As acusações, levantadas pelo advogado Emerson Grigolette, revelam possíveis falhas processuais que podem comprometer seriamente a lisura da investigação em curso.


Grigolette, em sua análise meticulosa, apontou diversas violações do Código de Processo Civil, entre elas o uso inadequado de documentos em língua estrangeira sem a devida tradução juramentada, o que contraria diretamente o artigo 192. Essa prática não apenas fere princípios legais fundamentais, mas também lança dúvidas sobre a validade das evidências apresentadas pela PF.


Um dos pontos mais alarmantes levantados pelo advogado é o uso de trechos editados de conversas como provas, sem a apresentação da íntegra das comunicações. Esta prática, segundo Grigolette, distorce o contexto das informações e pode induzir a conclusões equivocadas por parte dos investigadores e da opinião pública. Além disso, ele destacou que até mesmo o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid teria sido manipulado, uma vez que a própria PF reconheceu a legalidade da autorização do Conselho de Ética para a venda das joias, contradizendo a suposta ilegalidade inicialmente alegada.

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