Bolsonaro repudia alianças do PL com o PT e detona Lula por apoio a ditadores como Maduro e Ortega


O ex-presidente Jair Bolsonaro, em um vídeo divulgado pelo deputado Tenente-Coronel Zucco, fez uma série de declarações contundentes sobre as recentes alianças políticas do Partido Liberal (PL) com partidos de esquerda, incluindo o Partido dos Trabalhadores (PT), e outras siglas como PCdoB e PSOL. No vídeo, Bolsonaro expressou sua preocupação com as coligações que estão sendo formadas em diversos municípios pelo Brasil e enfatizou que o acordo com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, ainda está em vigor.


“Agora, o que acontece? Nós vamos ter mais de 2000 candidatos a prefeito pelo Brasil e, também, centenas de candidatos a vereador. Em alguns municípios estão aparecendo agora - como se estivesse incubado - o PL se coligando com partidos como PT, PCdoB, PSOL. Quero dizer a vocês que, como já acertado lá atrás, estão fazendo cumprir agora, que as coligações têm que deixar de existir”, declarou Bolsonaro.


O ex-presidente expressou seu descontentamento com essas coligações, afirmando que elas deixam uma “mácula” sobre os políticos envolvidos, os quais estariam mais preocupados em alcançar o poder do que com os interesses da população. Bolsonaro comparou a situação ao cenário na Venezuela, onde alegou que o governo está envolvido em fraude eleitoral e repressão política.


“Temos um exemplo que está acontecendo na Venezuela: o povo sofrido, alguns mortos, mais de 1000 presos, com essa fraude sem tamanho ocorrida lá na Venezuela. E o PT, o partido, reconheceu a lisura dessas eleições, como uma eleição ‘limpa, pacífica e democrática’. E o Lula não fala nada no momento. A gente sabe por quê”, afirmou Bolsonaro, sugerindo que o PT está alinhado com regimes autoritários e não seria confiável para a democracia brasileira.


O ex-presidente também destacou a sua oposição ao apoio que o PT tem dado ao regime venezuelano, afirmando que, se o partido está alinhado com a situação na Venezuela, isso não deveria ser apoiado no Brasil. Ele ainda anunciou que, onde for possível desfazer tais alianças, a campanha será feita para o “outro lado”.


Bolsonaro também criticou o governo atual por sua suposta inação em relação a ditadores socialistas como Daniel Ortega, da Nicarágua, e Nicolás Maduro, da Venezuela. Em uma crítica direcionada à mídia tradicional, ele compartilhou uma manchete que afirmava que o governo Lula não aceitou participar de uma declaração conjunta de 55 países contra Ortega. Bolsonaro acusou os meios de comunicação de desinformação e censura, afirmando que há uma tentativa de descolar o governo atual das críticas a regimes autoritários e de cercear a liberdade de expressão na internet.


“Assim como Maduro, Ortega é mais um ditador socialista o qual fomos impedidos de falar a verdade nas eleições presidenciais sobre seu alinhamento umbilical com lula. Hoje, os tais caciques 'isentos' e até mesmo os mais malandros gatunos esquerdistas, o que dá no mesmo, pois unidos ajudaram a colocar lula no poder, querem coincidentemente descolar do ditador socialista criando mais narrativas que não colam nem com a mais inocente das pessoas. Censurar a internet é mais um grande passo dessa união para impedirem o livre pensamento e para o direcionamento das desinformações”, declarou Bolsonaro.

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