O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, gerou uma controvérsia significativa ao se referir ao jornalista Rodrigo Constantino como um “pseudojornalista” e “foragido”. A declaração, que ocorreu durante uma sessão do STF, trouxe à tona uma nova onda de debates sobre a atuação de Constantino e o próprio trabalho de Moraes em casos de desinformação.
O episódio começou quando o ministro Alexandre de Moraes, conhecido por seu envolvimento em investigações relacionadas à disseminação de fake news e ao combate à desinformação, fez comentários contundentes sobre Rodrigo Constantino. Moraes qualificou Constantino como um “pseudojornalista”, uma crítica direta ao que ele considera como falta de credibilidade e ética profissional por parte de Constantino. Além disso, Moraes descreveu Constantino como “foragido”, uma acusação que sugeria que o jornalista estava evitando confrontar a realidade das suas ações e declarações.
A resposta de Constantino não demorou a chegar e foi, de imediato, desmoralizante para o ministro. Em um pronunciamento público, Constantino abordou sua trajetória, destacando seus sucessos e contribuições ao jornalismo. Ele defendeu seu trabalho e criticou as práticas adotadas por Moraes, questionando a imparcialidade e os métodos utilizados pelo ministro no combate às fake news.
Rodrigo Constantino, conhecido por seu estilo polêmico e suas opiniões contundentes, não perdeu tempo para se defender. Em uma declaração elaborada, Constantino fez questão de ressaltar suas conquistas no campo do jornalismo e sua trajetória profissional. Ele argumentou que as críticas de Moraes eram infundadas e que o verdadeiro propósito por trás das acusações era desviar o foco das suas próprias práticas questionáveis.
A reação de Constantino incluiu também uma sugestão provocativa: “Eu sugiro que o ministro Alexandre de Moraes inclua no inquérito das fake news o próprio ministro Alexandre de Moraes”. Com essa declaração, Constantino não apenas desafiou Moraes a se autoavaliar, mas também questionou a imparcialidade do processo de investigação em que o ministro está envolvido.
O embate entre Constantino e Moraes revela uma tensão crescente entre figuras proeminentes da mídia e do sistema judiciário no Brasil. Moraes, ao criticar Constantino, parece estar enfatizando a necessidade de rigor na avaliação da veracidade das informações divulgadas publicamente. No entanto, Constantino, ao responder, levanta questões sobre a transparência e a justiça das ações do ministro.
Constantino argumenta que, ao rotulá-lo como um “pseudojornalista” e um “foragido”, Moraes está, na verdade, tentando silenciar críticas legítimas e suprimir vozes divergentes. Para Constantino, o tratamento que está recebendo é um reflexo de um ambiente mais amplo onde a liberdade de expressão e o direito de questionar as autoridades estão em risco.